quinta-feira, 30 de maio de 2013

Entre na Roda

Brincar de ciranda estimula as crianças a desenvolver movimentos e conhecer como culturas diferentes vivenciam a dança


Reunir a turma em círculo para cantar e dançar é mais que resgatar uma brincadeira antiga e popular para proporcionar diversão aos pequenos. Brincar de roda (ou de ciranda, como é dito em algumas regiões do Brasil) é uma maneira de se expressar artisticamente. Ao propô-la, o professor desenvolve nas crianças a compreensão da capacidade que elas têm de se mexer, criar e controlar os próprios movimentos. "Isso provoca o descobrimento do próprio corpo e de tudo o que é possível fazer com ele", explica Silvia Lopes, professora de dança na Escola Grão de Chão, no Espaço Brincar, na Escola Jacarandá e no Colégio Oswald de Andrade, todos na capital paulista.


E, por ser uma atividade que obrigatoriamente tem de ser realizada em grupo, os pequenos aprendem a importância de se relacionar com os colegas, respeitando o espaço e a vez de cada um, segundo Arlenice Juliani, arte-educadora do Grupo de Estudos de Danças Circulares. Esse é um ponto importante a ser trabalhado durante as cirandas, já que explorar atitudes cooperativas e solidárias é um dos principais objetivos da Educação Infantil. 

Quando organiza rodas populares, como Ciranda, Cirandinha, Atirei um Pau no Gato e Esquindô-Lê-Lê, o educador também proporciona a introdução a um importante conteúdo a ser trabalhado no Ensino Fundamental pelas disciplinas de Educação Física e Arte - a dança -, já que a atividade favorece o contato com os hábitos musicais de outras culturas, como a pernambucana e a cigana, o desenvolvimento da noção de ritmo e a percepção da necessidade de ajustar as expressões corporais à música cantada. "Quando brincamos de roda com as turmas da pré-escola, exploramos a aprendizagem dos movimentos feitos coletivamente", diz Eva Maísa, coordenadora pedagógica EM Maria Elisa Quadros Câmara, em Bragança Paulista, a 90 quilômetros de São Paulo. 

Apesar da possibilidade de trabalhar vários aspectos durante as cirandas, é importante lembrar que, por mais que algumas das músicas deixem claro como os movimentos devem ser feitos, a garotada ainda não tem muita capacidade de executar todos com precisão na Educação Infantil. A expectativa não pode ser essa. O importante é que todos participem, se relacionem bem com o grupo e tentem executar os comandos corretamente com o passar do tempo. Então, o professor não pode ficar fora da brincadeira. 

Ele é um modelo para as crianças e fornece o repertório de gestos e posturas a serem imitados. Outro papel que cabe a ele é pensar as adequações necessárias para tornar os movimentos mais convenientes ou desafiadores. Com um pouco de pesquisa na comunidade local e em livros que abordam o tema historicamente e reúnem sugestões da brincadeira, descobre-se que, mais que rodar de mãos dadas, muitas cirandas podem ser vivenciadas de maneiras diversas, como com os pés entrelaçados e de costas para o centro da roda.


Ateliê na sala de aula

Objetivo 
Criar um ambiente adequado para o trabalho de arte visual.

Anos 1º ao 3º.

Tempo estimado O ano todo.

Material necessário
Tintas, papéis, pincéis, sucatas, um carrinho e caixas.
 
Desenvolvimento 
1ª etapa
Comece pensando nas possibilidades de reorganização do espaço para a aula de Arte, considerando o uso de carteiras e paredes. Explore também outras áreas, lembrando que é possível desenhar na areia, pintar sobre ladrilhos, riscar o cimento com giz e compor desenhos no chão com as folhas caídas de uma árvore.

2ª etapa
Utilize um carrinho para transportar tudo de uma sala para outra. Pode ser um carrinho de supermercado adaptado ou, ainda, uma caixa com rodinhas.

3ª etapa
Para evitar que a aula deixe "rastros", tenha à mão panos e jornais. Combine, ainda, que todos usem uma camiseta velha ou um avental na aula.

4ª etapa
Ajude os alunos a se familiarizar com o ateliê, ordenando os materiais por tipo (lápis e canetinhas de um lado, papéis de outro). Para incentivá-los a compartilhar, forneça copos descartáveis para dividir a tinta.

5ª etapa
Providencie um espaço para a apreciação montando uma grande bancada com mesas ou um varal para expor trabalhos.

6ª etapa
Pergunte o que é preciso fazer para que tudo fique arrumado e limpo no fim: lavar pincéis, jogar jornais sujos fora, guardar a tinta que sobrou, reorganizar carteiras, pendurar trabalhos prontos etc. Organize grupos e responsabilize cada um pela realização de uma dessas tarefas.

Avaliação 
Avalie como os alunos lidam com a nova organização da sala e os materiais, verificando se devolvem tudo ao lugar e limpam os instrumentos adequadamente. Se nem todos tiverem finalizado suas produções, guarde-as para que possam continuá-las na próxima aula de ateliê.



Como organizar um sarau?


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/video-como-organizar-sarau-581365.shtml

A importância do Vídeo


 Entrevista realizada com o Professor José Manuel Mouram, Publicada no Portal do Professor do MEC. 06/03/2009.

Doutor em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), José Manuel Moran é assessor da Faculdade Sumaré, em São Paulo e professor aposentado da USP.
Nascido na Espanha e naturalizado brasileiro, Moran é um estudioso das formas de integração entre as tecnologias de comunicação, especialmente a internet, na educação presencial e a distância, dentro de uma visão humanista e inovadora.

Tem vários artigos e livros publicados sobre comunicação pessoal, educação e tecnologias, onde procura integrar a visão humanista com a inovação tecnológica. Como ver televisão (1991) e Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica (2000) são algumas de suas obras.

Nas décadas de 70 e 80 participou do Projeto Leitura Crítica da Comunicação, da União Cristã Brasileira de Comunicação Social (UCBC), que orientava pais e professores não só a analisar os meios de comunicação, principalmente a televisão e o jornal, como também a integrá-los como tecnologias e mídias na educação.

Jornal do Professor - De que maneira os vídeos podem facilitar o processo de ensino e aprendizagem?
José Manuel Moran - As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. As crianças e os jovens lêem o que pode visualizar, precisam ver para compreender. Toda a sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lêem nas diversas telas que utilizam: da TV, do DVD, do celular, do computador, dos games.
Os vídeos facilitam a motivação, o interesse por assuntos novos. Os vídeos são dinâmicos, contam histórias, mostram e impactam. Facilitam o caminho para níveis de compreensão mais complexos, mais abstratos, com menos apoio sensorial como os textos filosóficos, os textos reflexivos.
Os vídeos também são um grande instrumento de comunicação e de produção. Os alunos podem criar facilmente vídeos a partir do celular, do computador, das câmaras digitais e divulgá-los imediatamente em blogs, páginas web, portais de vídeos como o YouTube.
Os computadores e celulares deixaram de ser apenas ferramentas de recepção. Hoje, são também de produção. Uma criança pode tirar fotos ou fazer vídeos com um celular e publicá-los na internet. Professores e alunos podem ter acesso a inúmeros vídeos prontos e assisti-los no momento ou salvá-los para exibição posterior. Ao mesmo tempo, todos podem editar, produzir e divulgar novos conteúdos a partir do computador ou do celular. Entramos numa nova era da mobilidade e da integração das tecnologias, como nunca antes foi possível.

JP - Como os vídeos podem ser utilizados em sala de aula?
JMM - Os vídeos podem ser utilizados em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem. Os principais usos são:
Para motivar, sensibilizar os alunos – É, do meu ponto de vista, o uso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.
Para ilustrar, contar, mostrar, tornar próximos temas complicados – O vídeo pode ajudar a tornar mais próximo um assunto difícil, a ilustrar um tema abstrato, a visibilizar cenários de lugares, eventos, distantes do cotidiano. Hoje, é muito mais fácil do que antes encontrar e visualizar vídeos sobre qualquer assunto importante na internet, em portais como o YouTube, por exemplo.
Como vídeo-aulas – Alguns vídeos trazem assuntos já preparados para os alunos, já estão organizados como conteúdos didáticos. Utilizam técnicas interessantes de manter o interesse, como dramatizações, depoimentos, cenas de filmes, jogos, tempo para atividades. Podem ser adequados para que o professor não tenha que explicar determinados assuntos. O professor age a partir do vídeo, com questionamentos, problematização, discussão, elaboração de síntese, formas de aplicação no dia-a-dia. Esses vídeos podem ser disponibilizados no portal da escola e os alunos podem acessá-los fora da sala de aula também.
Vídeo como produção individual ou coletiva – As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização das câmaras, que permite brincar com a realidade, levá-las junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los e também na página web da escola ou em blogs ou portais da internet.
O vídeo também é importante para documentação, registro de eventos, de aulas, de estudo do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e da comunidade. Esse material pode ser divulgado, quando conveniente, na internet.
O vídeo também pode ser útil para avaliação, principalmente as que mostram situações complexas, estudos de caso, projetos, sozinho ou com textos relacionados.

JP - Que tipo de atividade deve ser evitada quando se está trabalhando com vídeos nas escolas? Que tipo de atividade é mais adequada?
JMM - Algumas formas inadequadas de utilização do vídeo:
Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com frequência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa - na cabeça do aluno - a não ter aula.
Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas percebe o mau uso.
Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir a facilidades de baixar vídeos da Internet costuma empolgar-se e exibi-los em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.
Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem erros de informação ou estéticos (qualidade). Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para uma análise mais aprofundada a partir da sua descoberta, problematizando-os.
Só exibição: não é satisfatório, didaticamente, exibir os vídeos sem discuti-los, sem integrá-lo com os assuntos das aulas, sem rever alguns momentos mais importantes.
Algumas atividades mais adequadas são: introduzir um assunto, complementar informações; provocar discussões, trabalhos de grupo para discussão, debates; levantamento de sugestões do grupo, estudo dirigido para verificação da compreensão e da habilidade de transferir conhecimentos recebidos para novas situações (projetos); alunos protagonistas, fazendo trabalhos em vídeo, apresentando-os para a classe e divulgando-os na página web da escola.
JP - Quais os benefícios que a produção de vídeos pode trazer para os alunos?
JMM – Maior interesse dos alunos (linguagem familiar); aulas mais atraentes, pois os vídeos estimulam a participação e as discussões; alunos desenvolvem mais a criatividade, sua comunicação audiovisual e a interação com outros colegas e outras escolas; melhor fixação dos assuntos principais pelos alunos (visão mais concreta sobre eles), já que os vídeos trazem a realidade para a sala de aula e para a aprendizagem significativa; complementação das discussões do material impresso.
Mas nem tudo são benefícios. Os professores, apesar de reconhecer muitas vantagens no uso do vídeo, utilizam-no realmente pouco. A maior parte só trabalha com o vídeo na sala de aula esporadicamente, não habitualmente. Há dificuldades materiais, e principalmente, dificuldades em ter o material adequado para o programa da matéria. A maior parte dos professores não conhece os vídeos que existem na sua área, quais são bons e, os poucos que eles conhecem, nem sempre estão disponíveis, por razões econômicas. Percebe-se, ainda, uma grande desinformação no uso do vídeo, não só tecnicamente, mas principalmente didaticamente.

JP - Quais dicas o senhor daria para professores que nunca trabalharam com produção de vídeos antes? O que deve ser observado mais atentamente pelos professores?
JMM - Que observem e aprendam com seus alunos. Os mais novos têm uma facilidade no manuseio de muitas telas (da TV, do celular, do computador, dos videojogos, das câmaras digitais). É importante aprender com eles e, ao mesmo tempo, fazer algum curso que inclua aspectos técnicos e pedagógicos. Um dos esquemas básicos de organização da produção de um vídeo um pouco mais complexo, costuma ter os seguintes passos:
Idéia: a idéia ou o tema principal que move a produção de um vídeo; Elaboração do roteiro: momento em que a idéia toma forma propriamente dita. Nesta etapa definem-se os personagens, os estilos de filmagem, e o que se pretende, de fato, passar para o público com a obra;
Plano de filmagem: nesta parte acontece a elaboração de uma planilha, onde são especificados todos os locais de filmagem, bem como suas datas, horários, diálogos, personagens, figurino, cenário, tempo de cada cena, etc.
Captura das imagens: filmagem propriamente dita;
Decupagem das imagens: nesta etapa, os alunos assistem ao material gravado, selecionando o que é útil para a finalização da obra;
Pré-edição: as imagens são transferidas para o computador e ordenadas em pastas e sub-pastas;
Edição: montagem das imagens no computador, aplicação de efeitos, inserção de trilha sonora, de legendas ou frases de texto etc;
Finalização: gravação em mídia DVD, disponibilização em um portal da escola ou em um portal de vídeos.

JP - É necessário ter uma ilha de edição de imagens? Quais os equipamentos necessários para produzir um vídeo simples?
JMM - Para começar não é necessário um equipamento sofisticado. Há programas de edição de imagens, alguns mais simples e baratos e outros mais sofisticados e caros. O mais simples vem com o Windows XP ou Vista: é o movie maker. Permite alterar o filme da forma que cada um quiser, com um clique na opção linha do tempo. Hoje, algumas câmaras digitais já permitem fazer edição de fotos ou vídeos nelas mesmas.
Tendo idéias e motivação facilmente se encontram as soluções técnicas mais adequadas para cada situação. O professor pode pedir aos alunos que encontrem as melhores soluções técnicas de edição.
Com as tecnologias digitais móveis, o avanço na conexão em redes, a WEB 2.0 com tantos recursos gratuitos colaborativos, há inúmeras soluções simples de acessar vídeos, de produzir vídeos, de editar vídeos e de publicar vídeos.

(Renata Chamarelli e Fátima Schenini)


Sexualidade


1)     Como conversar sobre o tema?
Uma das dificuldades relatadas pelos pais com respeito à educação e orientação de seus filhos está relacionada com tema sexualidade.

Para responder aos questionamentos de ordem sexual das crianças deve-se ter claro que "a criança que tem idade para perguntar, tem idade para ouvir a resposta".
Como professores e pais, temos que ter ciência, que nossos alunos e  filhos estão fadados ao crescimento, a curiosidade e a descobrirem o mundo e a sociedade em que vivem. Devemos (é nossa função) acompanhá-los, informando-os através de uma linguagem que a criança possa compreender. Essas respostas devem ser dadas de acordo com a idade da criança e também com o seu grau de curiosidade.
·         Saber de onde vem a pergunta – Porque estão perguntando
·         Restringir a pergunta feita – não se estender
·         Progredir com base no que a criança já conhece
·         Usar linguagem simples e familiar
·         Sempre que possível responder no momento em que foi perguntado
·         Repetir se necessário


2)     Como conversar sobre sexualidade com as crianças, que possuem pais que cresceram em famílias onde o tema sexualidade foi um tabu?
Pais que foram criados em uma família onde o tema sexualidade não foi discutido, possuem uma dificuldade ainda maior para tirar as duvidas das crianças. Esses pais não têm experiência, referência de conduta ou roteiro a ser seguido e não se sentem a vontade para tratar do assunto com os filhos, em alguns casos por receio de incentivar uma sexualidade precoce. Os filhos, da mesma forma, também têm vergonha de falar sobre o assunto com os pais. Dentro deste contexto, a escola deve ser um espaço privilegiado para esse tipo de discussão, na medida em que nela o aluno está no meio de seus colegas e do professor, figura a quem normalmente depositam confiança.

3)     Educar é instruir, é assumir os filhos por inteiro, completos, e a curiosidade sobre o tema da sexualidade são sadios e esperados.
Faz parte da expansão do mundo da criança, a necessidade de saber. Faz parte do seu desenvolvimento. Como pais, devemos enfrentar o tema sexualidade de modo natural, mesmo que isto implique dizer à criança que como pai este tema não é fácil.

4)     Respostas as perguntas e abertura para diálogos
Os pais podem trabalhar o tema partindo da própria curiosidade da criança. A chegada de um irmãozinho, primos ou novos amiguinhos atraem a atenção deles e geralmente se convertem em perguntas. Ao responder as perguntas, as portas se abrem ao dialogo e a criança se tranqüiliza.
Esse dialogo com o tempo vai permitir a discussão sobre outros temas relacionados a sexualidade e a prevenção e faz com que a criança entenda a diferença entre um carinho apropriado, seja de um desconhecido ou não, até mesmo para saber se defender e informar aos pais sobre determinada situação.


A porta aberta permite a fluidez da informação para ambos os lados, o que é fundamental para a família nos dias atuais.

Trabalho efetuado pelos alunos de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Santo André.

Plano de Aula - História

Matéria: História (História do Brasil)
Tema: Abolição da escravatura
Ano / Série: 4º Série / 5º Ano
Duração: 4 aulas, sendo 2 aulas explicativas e 2 aulas para desenvolvimento da atividade.

Objetivo
O aluno deverá compreender descrever, questionar e sintetizar. Deverá ser capaz de entender a abolição e a importância deste movimento na historia do Brasil.

Conhecimento Prévio
O aluno deverá ter conhecimento sobre a escravidão no Brasil Colonial e a tentativa dos portugueses em escravizar os índios brasileiros. Com esta tentativa fracassada, os colonizadores trouxeram os negros da África para trabalhar em sua colônia. Assim começou a escravidão africana no Brasil.

Conteúdo
O movimento abolicionista surgiu no século XIX tendo como seu principal defensor Joaquim Nabuco.
            Nesta época o Brasil passou a empregar trabalhadores imigrantes estrangeiros em suas lavouras e usinas, o que diminuiu o uso de escravos.
            A Primeira etapa abolicionista se deu em 1850, com a extinção do tráfico de escravos no Brasil.
            Em 1871, surgiu a lei do Ventre Livre que tornava livres os filhos dos escravos. No ano de 1885 foi promulgada a lei Saraiva-Cotegipe que beneficiava os negros com mais de 65 anos.
            Apenas em 13 de maio de 1888, através da lei Áurea, que a liberdade total e definitiva foi alcançada pelos negros. A lei foi assinada pela Princesa Isabel, filha de D. Pedro II

Procedimentos
O professor iniciará a aula questionando aos alunos sobre a escravidão no Brasil com o objetivo de saber sobre os conhecimentos deles sobre o tema abordado.
            Caso o professor perceba que os alunos tenham dúvidas, o mesmo fará uma revisão rápida. Logo após entrará no tema da aula Abolição da Escravatura e o aluno poderá perguntar, expor seus conhecimentos e tirar suas dúvidas durante a explicação.

Materiais utilizados / Recursos
*        Lousa
*        Livro Didático
*        Jornais e Revistas

Avaliação
Solicitar ao aluno que desenvolva uma história em quadrinhos e através dela conte o que aprendeu durante a aula.
A criança poderá fazer desenho livre ou usar recortes de jornais e revistas.




A lição da pequena Novo Horizonte: educação pública de qualidade para todos



Há dois anos, quando trocou a cidade paranaense de Maringá por Novo Horizonte, a cerca de 400 quilômetros de São Paulo, a confeiteira Cristina Luna tinha uma grande preocupação em mente: a educação dos quatro filhos. Ananda, de 12 anos, mais velha da prole, teria de deixar a escola-modelo que frequentava, mantida pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e famosa pelo rigor e excelência. "Tive medo de optar por uma escola municipal em Novo Horizonte e não conseguir o mesmo nível de educação", lembra Cristina. O receio era justificado. Ao contrário da cidade paranaense, Novo Horizonte não possui uma das chamadas escolas-modelo, instituições que se destacam das demais pela qualidade. Cristina logo descobriu, porém, que o município paulista tinha algo mais valioso a oferecer: uma rede que, se ainda não é modelo, caminha nessa direção. Hoje, os quatro filhos da confeiteira frequentam duas escolas da rede, e a mãe não tem motivos para reclamar. Luiza, de 9 anos, exibe a bicicleta que ganhou em um concurso de ortografia, enquanto o irmão Rodrigo, de 11, mostra orgulhoso as quatro medalhas que conquistou em competições escolares.

Exemplos como o de Novo Horizonte são tão raros quando louváveis no cenário da educação pública brasileira. Tanto assim que, a partir do ano que vem, serão reconhecidos com um prêmio, o Prefeito Nota 10. Criado pelo educador João Batista Araujo e Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, o prêmio vai recompensar o município cuja rede de ensino tiver obtido o melhor resultado na Prova Brasil — avaliação do Ministério da Educação (MEC) que mede habilidades e competências em português e matemática de alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental. "Vamos premiar o conjunto de escolas. Não adianta ter uma escola boa se o resto da rede for ruim. Quero ajudar a sociedade a entender que educação se faz em rede", diz Oliveira. Disputarão o prêmio municípios com mais de 20.000 habitantes e com o mínimo de 300 alunos avaliados pela Prova Brasil. Além disso, pelo menos 70% dos estudantes devem estar matriculados na rede municipal. O prêmio é de 200.000 reais.
O Prefeito Nota 10 só começa para valer em 2014. Se fosse conferido agora, iria para Novo Horizonte. É o que revela a análise da Prova Brasil de 2011, feita pela organização do Prefeito Nota 10 a pedido do site de VEJA. Atendendo aos pré-requisitos citados acima, o município obteve na avaliação o desempenho mais próximo do almejado pelo prêmio: ao menos 70% dos estudantes da rede com aprendizado adequado à série que frequentam. Não deve passar desapercebido o fato de que Novo Horizonte é a cidade que mais perto chegou do objetivo, sem, contudo, atingi-lo. Isso revela o quanto o ensino tem a evoluir no país. 
Segundo especialistas, um conjunto de ações bem executadas garante o avanço de Novo Horizonte rumo a uma educação universal de qualidade. Entre elas, estão adoção de um currículo unificado, avaliação frequente de alunos, cooperação para formação dos professores — e também avaliação dos docentes —, incentivo à participação dos pais na vida escolar e combate a fraquezas identificadas na rede. Esses pontos são alvo das reportagens que VEJA.com publica durante esta semana, que procuram jogar luz sobre os métodos de Novo Horizonte e discutir se a receita bem-sucedida pode ser reproduzida em outras cidades.
Educadores e estudiosos sobre o assunto adiantam que a receita só dá certo se a ela for acrescentada uma administração interessada e competente — o que, em se tratando de redes públicas de ensino — envolve obrigatoriamente política. "Pode soar óbvio, mas nenhuma fórmula secreta funciona se não há no município uma gestão preocupada de fato com equidade e qualidade", diz Priscilla Cruz, diretora-executiva da ONG Todos Pela Educação. "A secretaria de educação precisa ter como filosofia central a ideia de que nenhum grupo pode ser privilegiado e que todos, sem exceção, precisam aprender. Por incrível que pareça, poucas cidades ainda enxergam isso com clareza."

O secretário de Educação de Novo Horizonte, Paulo Magri, parece ciente da missão. "Não me interessa ter uma escola excelente e outra ruim. Enquanto existir diferença de aprendizado entre as unidades, a educação não vai avançar", diz. Aos 50 anos, o professor formado em matemática completa em 2013 doze anos no cargo, algo incomum no Brasil, onde impera a troca a cada eleição. Quando assumiu o posto, Magri tinha apenas creches e pré-escolas sob sua tutela. Nos primeiros quatro anos de trabalho, ouviu inúmeras reclamações contra o ensino oferecido pelas escolas estaduais presentes no município e concluiu que poderia agir. Convenceu o prefeito e lançou-se ao desafio de ensino fundamental, assumindo unidades que pertenciam ao estado. Hoje, gerencia cinco escolas; outras três seguem estaduais. De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador da qualidade do setor no Brasil, o município é mais eficiente: as escolas da rede apresentam média 34% superior à registrada pelas estaduais. "A comunidade pede pela municipalização das três escolas restantes, mas por enquanto não temos essa intenção", diz o secretário.

Colocar o ensino fundamental sob administração do poder local não é assunto só em Novo Horizonte. É uma discussão do Brasil. Ao destacar redes municipais bem-sucedidas, o prêmio Prefeito Nota 10 quer estimular a municipalização dessa etapa de educação. Ou seja, colocar nas mãos dos prefeitos a responsabilidade pela formação de 1º a 9º ano. A Constituição prevê que o ensino infantil seja exclusividade do município; o médio, do estado. Já em relação ao fundamental, a responsabilidade é compartilhada. Atualmente, cerca de 70% das séries iniciais (1º a 5º ano) está sob o domínio das cidades – onde se concentram os resultados menos desastrosos da educação brasileira. Nos anos finais (6º a 9º ano), há uma divisão praticamente igualitária entre estados e municípios. "Essa divisão é prejudicial para a educação. Se um único gestor cuidasse do conjunto, seria mais fácil estabelecer um padrão de atuação. 
Além disso, o munícipe está mais próximo da prefeitura do que do estado", diz Araujo e Oliveira, criador do Prefeito Nota 10.

Apesar de estar na dianteira entre as redes municipais, Novo Horizonte ainda tem um longo caminho pela frente. Nos anos finais do ensino fundamental, por exemplo, o número de alunos com aprendizado adequado ainda pode ser considerado baixo — apesar de bem superior à média nacional. Nos anos inicias, as notas de português ainda estão atrás das de matemática. Mesmo assim, os resultados devem ser celebrados: em 2011, o Ideb da cidade ultrapassou a média da rede privada brasileira — um feito e tanto. Fórmula mágica não existe. O que Novo Horizonte tem feito é garantir eficiência a uma receita simples e conhecida, que evita invencionices e preza o essencial. "É isso que garante que todo e qualquer aluno tenha condições de dominar os conteúdos básicos para desenvolver seus talentos individuais e evoluir", diz Patrícia Guedes, especialista em gestão educacional da Fundação Itaú Social.

Fonte:

Lei obriga que crianças a partir de 4 anos sejam matriculadas na pré-escola. Lei garante educação dos 4 aos 17 anos.

A presidente, Dilma Rousseff, assinou e alterou vários textos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. Publicado nesta sexta-feira (05/04/2013), no Diário oficial da União. O novo texto diz que o Estado é obrigado a garantir à população educação escolar pública e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade. A nova lei ainda torna "dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade". Pela norma anterior, a matrícula na pré-escola era obrigatória apenas a partir dos 6 anos de idade. Os governos estaduais e municipais têm até 2016 para garantir vagas a todas as crianças com idade a partir de 4 anos.

Saiba mais acessando:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/04/05/lei-regulamenta-obrigatoriedade-de-matricula-na-rede-escolar-a-partir-dos-4-anos.htm ; 
http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/sancionada-lei-que-garante-educa%C3%A7%C3%A3o-dos-4-aos-17-anos,
http://estadao.br.msn.com/educacao/lei-obriga-que-crian%C3%A7as-a-partir-de-4-anos-sejam-matriculadas-na-pr%C3%A9-escola

Museu da Língua Portuguesa - Uma ótima opção para lazer e descoberta do conhecimento

 Uma boa dica para lazer e educação é uma visita ao Museu da Língua Portuguesa, localizado na Estação da Luz em São Paulo.
 O Museu da Língua Portuguesa, dedicado à valorização e difusão do nosso idioma (patrimônio imaterial), apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos interativos para a apresentação de seus conteúdos.
 Os principais objetivos do Museu da Língua Portuguesa são:
 mostrar a língua como elemento fundamental e fundador da nossa cultura;
  • celebrar e valorizar a Língua Portuguesa, apresentada suas origens, história e influências sofridas;
  • aproximar o cidadão usuário de seu idioma, mostrando que ele é o verdadeiro “proprietário” e agente modificador da Língua Portuguesa;
  • valorizar a diversidade da Cultura Brasileira;
  • favorecer o intercâmbio entre os diversos países de Língua Portuguesa;
  • promover cursos, palestras e seminários sobre a Língua Portuguesa e temas pertinentes;
  • realizar exposições temporárias sobre temas relacionadas à Língua Portuguesa e suas diversas áreas de influência.
Além de seu acervo, o museu ainda oferece uma série de ações paralelas importantes para a aproximação da instituição com o seu público como apresentações de contadores de histórias e pequenos espetáculos teatrais e musicais, cursos gratuitos, tais como “ciclos de leitura”, ”oficina de escrita” e “cursos de capacitação para contadores de histórias”, palestra e seminários.
Quem visita o Museu aos finais de semana também tem oportunidade de participar de visitas guiadas para conhecer a Estação da Luz.      
O museu da Língua Portuguesa funciona de terça a domingo e aos sábados o ingresso é gratuito para todos os visitantes.
     
Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/n - Centro (Estação Luz do Metrô e da CPTM)
Tel.: (11) 3326-0775
E-mail: museu@museudalinguaportuguesa.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Site: www.museudalinguaportuguesa.org.br

Dicas da Língua Portuguesa


Erros como "a gente somos", "a gente estamos", "a gente preparamos são péssimos"! A gente é uma forma popular de se referir à 1ª pessoa do plural: nós. Exemplo: A gente se divertiu muito ontem.
O verbo deve seguir a concordância no singular, mesmo que a gente expresse uma ideia coletiva e seja referente a nós.
Sempre escreva: A gente fez, a gente estudou, etc, e nunca "a gente fizemos", " a gente estudamos", "a gente comemos". Na verdade, o mjelhor é sempre usar nós - Nós fizemos, nós estudamos, nós comemos etc.
Já agente é um substantivo, uma palavra que designa uma pessoa que exerce determinada atividade: agente de viagem, agente administrativo, agente 007, etc.
Outro problema que vemos muito é troca de mas por mais.
Mas: conjugação, palavra invariável que une termos de uma oração ou orações. Pode ser substituído por porém, entretanto e contudo. Exemplo: Meu irmão tentou, mas não conseguiu consertar o aparelho.
Mais: advérbio de intensidade.
Exemplo: Eu tenho mais irmãos que você.
Dois mais dois.
Lucas comprou mais um livro.
Erros em placas também não passam despercebidos por aqueles que valorizam a língua. Muitas pessoas colocam o acento grave em "à partir de" e o certo é a partir, pois não se usa crase antes de verbos. Veja um exemplo: Produtos a partir de R$1,99. Simples assim!

Texto:  Isabel Cristina Bermudes, administra a página Dicas rápidas da Língua Portuguesa no Facebook.
BERMUDES, Isabel Cristina. "A gente" e agente/ Mas e Mais / Concordância. Revista Geração, n. 09, p.26.

Plano de Aula - Matemática

OBJETIVOS OPERACIONAIS OU INSTRUCIONAIS
CONTEÚDO
PROCEDIMENTO DE ENSINO (AÇÕES)

- Diferenciar o conceito de adição e subtração;

- Desenvolver a capacidade de interpretar fatos matemáticos.




























Título: Aprendendo a resolver problemas





Subtítulo ou itens
- adição;
- subtração;
- situações-problema.

Motivação: (10’) – Um componente do grupo organizará uma roda de conversa com as crianças e irá recordar as ideias de adição e subtração juntamente com as mesmas.
Desenvolvimento: (40’) - Ao término da roda, as crianças voltarão a sentar em seus lugares e um componente do grupo irá distribuir uma folha de sulfite para cada aluno com uma situação-problema e um quadro para completarem. Pedir para os alunos anotarem como chegaram aos resultados. Será importante ajudá-los a entender a disposição dos números na tabela antes dos cálculos. Se surgirem dificuldades, deixe-os com a seguinte questão: Se a sala tem 150 lugares, a soma das cadeiras disponíveis pode ser maior do que esse número? Os alunos poderão resolver a situação usando a adição ou a subtração para chegar ao resultado.
Fixação: (30’) - Após todos terem completado a tabela, um componente do grupo dividirá os alunos em trios e pedirá para que esses criem uma breve situação-problema que envolva adição ou subtração. Quando todos terminarem, os trios irão expor na lousa os seus problemas e as soluções, de modo que todos possam discutir o que foi feito.
Recursos Utilizados:lousa, giz, folha de sulfite.

Plano de aula - Língua Portuguesa

OBJETIVOS OPERACIONAIS OU INSTRUCIONAIS
CONTEÚDO
PROCEDIMENTO DE ENSINO (AÇÕES)
AVALIAÇÃO

- Desenvolver comportamento leitor;
- Criar o hábito de ouvir histórias, como também o respeito à pessoa que se dispõe a falar;
- Refletir sobre o sistema de linguagem e escrita.






















Título: Dulla – a mulher canibal





Subtítulo ou itens
- Conto de terror (africano)

Motivação: (10’) – Um componente do grupo organizará uma roda com as crianças e as mesmas ouvirão o hino da África e observarão alguns quadros de origem africana.
Desenvolvimento: (20’) – Após a conversa, outro componente do grupo pedirá que as crianças se sentem no chão diante dele e fará a leitura da história com as ilustrações viradas para elas para que todas vejam as imagens do livro. Começar a contação pela capa e pelo título. Perguntar se alguém já ouviu falar daquela história, se alguém tinha ideia do assunto que seria tratado, etc. Avisar que a leitura será feita apenas uma vez e que deverão prestar atenção, pois depois farão uma atividade relacionada com a história. Após a leitura, abrir um espaço (roda de conversa) para que as crianças possam fazer perguntas ou comentários.
Fixação: (20’) – Após a roda de conversa, distribuir folhas de sulfite e lápis para as crianças escreverem qual a passagem do conto que elas mais gostaram. Depois, farão essa passagem através de uma breve dramatização.

Recursos Utilizados: livro de história “Dulla- a mulher canibal”, rádio, cd com o hino africano, quadros africanos, sulfite, lápis.

Atividades:
- Na mesma folha de sulfite, as crianças farão um pequeno resumo da história e irão responder se esse conto tem passagens semelhantes com outras histórias que eles já ouviram. Se sim, responder quais são elas.





Critérios:
- Participação e envolvimento dos alunos com as atividades propostas.

Utilizando filmes em sala de aula


A prática de uso de filmes em sala de aula é tão antiga quanto os videoplayers e suas fitas. Talvez você seja um professor mais novo e tenha vivenciado somente a fase do DVD player e dos DVDs discs e agora do Blu-ray.
O fato é que muitos são os momentos em que os filmes “comerciais” aparecem como elementos pedagógicos no contexto escolar.
Porém, apesar de ser um “velho conhecido” de todos, ainda existem equívocos, tabus e muito desconhecimento acerca desta valiosa prática pedagógica.
Os filmes são potentes recursos audiovisuais, que por meio do enredo, da trama, dos personagens, do lúdico, podem, quando utilizados de modo correto, promover excelentes experiências de aprendizagem! Trabalham com nossas experiências e emoções, abordando diferentes linguagens: falada, visual, musical e escrita.
Quando falamos em usar corretamente, é importante entender que:
a) A prática da projeção do filme em ambiente escolar deve estar alicerçada no planejamento de ensino. Não adianta levar os alunos para a sala de TV ou o vídeo para a sala sem definir exatamente o conteúdo que se deseja trabalhar.
b) O professor deve assistir ao filme com antecedência, marcando as partes, os elementos, as cenas que exemplificam e vivenciam o conteúdo pedagógico proposto, de modo a apontar estes itens durante a execução do filme.
c) Muitas vezes, não se faz necessário que o docente e os alunos assistam ao filme inteiro. Podem-se selecionar os trechos mais significativos que ilustrem e esclareçam a temática em questão.
d) Salvo em época de colônia de férias e para ambientes de educação infantil, o filme em sala de aula não é diversão ou passatempo. Desmistifique isso com seus alunos.
e) Prepare seus alunos para o filme. Em sala de aula, comente quais conteúdos pedagógicos serão “vistos” na projeção em questão, qual o período histórico, os elementos importantes e os vestuários.
f) O item anterior fica totalmente revogado se a sua intenção for surpreender os alunos. Permita que assistam ao filme sem nenhuma orientação e depois retome o assunto em sala de aula, de modo a perceber qual a visão do grupo sobre o assunto, os conhecimentos anteriores que possuem e retome o conteúdo com base nas questões apresentadas por eles.
g) Todo mundo gosta de ver o filme. Isso é uma verdade incontestável. Portanto, assegure que o tamanho da tela da TV seja adequado e garanta a visibilidade do grupo todo. A mesma dica vale para o som. Do primeiro ao último aluno, todos devem estar ouvindo bem. Muitas vezes, os professores reclamam de indisciplina durante as projeções, mas ela pode ser causada pelo fato de que eles, simplesmente, não conseguem ler as legendas ou visualizar a televisão...
h) Alguns docentes solicitam o preenchimento de uma ficha técnica do filme durante a execução dele. O recurso é válido, desde que os alunos tenham condições de preencher tal ficha... Há luminosidade? Há carteiras e cadeiras adequadas?
i) Os filmes apresentam erros conceituais? Ótimo! Aproveite a oportunidade para esclarecer o ponto em questão e também para desenvolver o senso crítico dos alunos, mostrando que nem tudo que está na TV, no filme, no comercial é correto e verdadeiro!
j) Nem só de filmes “prontos” vive a escola quando se fala em recurso audiovisual! Você pode utilizar comerciais, programas televisivos gravados, filmes disponíveis na internet como os disponibilizados para download no portal da Petrobras, além de solicitar que os alunos produzam seus próprios filmes!

k ) Curta o momento com seu grupo! Vale todo mundo no chão, com almofadas, pipoca e aquele clima de aconchego que todo mundo gosta de vivenciar e não esquece nunca!

Sugestões de filmes: